Seleção brasileira se atualiza taticamente e vence Equador fácil!

Sempre achei que se o futebol brasileiro fosse organizado, soubesse garimpar bem os garotos e não perdesse suas estrelas para o futebol do exterior, a nossa liga seria como uma NBA, um espetáculo de habilidades. Infelizmente hoje temos uma liga "meia boca", já falei isso aqui em um post anterior. Mas ainda temos talentos de sobra, essa geração não é ruim, temos estrelas nos principais times da Europa, como: Neymar, William, Douglas Costa, Thiago Silva, Casemiro, Miranda, e esses mesmos jogadores foram e são convocados tanto por Dunga quanto por Tite, então o que parece ter mudado com a boa apresentação da seleção hoje?

A resposta é que o futebol muda taticamente e está sempre mudando rapidamente, infelizmente não estamos na vanguarda da tática no futebol mundial, sempre penamos muito até conseguirmos o mesmo padrão tático das seleções e times da Europa, foi assim no título de 94, na época era famoso os dois volantes de contenção, que a argentina e a Europa já possuíam, e que o Brasil conseguiu com Dunga e Mauro Silva, que somados com a genialidade de Romário e Bebeto no ataque, trouxeram o título mundial para o Brasil.

Depois o 4-4-2, ficou obsoleto e o Brasil entrou em outro período de dificuldades até o Felipão conseguir implantar o 3-5-2 e o Brasil ganhar a copa de 2002. Desde então o time brasileiro entrou em dificuldades táticas novamente, a Alemanha com seu projeto de futebol campeão e a Espanha com o Tiki-Taka, revolucionaram o futebol novamente e o conseguiram um futebol total, que a Holanda já havia tentado na década de 70 mas com desorganização.

O 4-1-4-1, de Tite parece atualizar o Brasil novamente no mundo do futebol, nesse esquema, vejam os paradoxos:  os meios que jogam na extremidade e  que também são atacantes, voltam para ajudar na marcação do lateral adversário, quando recuperam a bola, sobram os outros meios para ajudar o último atacante. Ufa, e assim é a "Titebilidade"!

E assim o Brasil venceu o Equador por 3 x 0, com o individualismo de Neymar, Gabriel Jesus e Coutinho, sobressaindo no 2º tempo, quando o time se adaptou ao esquema, com belos dribles, lenções e gols!, que se pegar um time mais fraco, e os jogadores não subirem o "salto",  vira um espetáculo a nível de Dream Team americano!